Butão

Comparência no aeroporto e formalidades de embarque para os voos com destino a Deli. Noite a bordo.

Chegada a Deli e transporte para o hotel. Alojamento com tempo livre e jantar no hotel.

Após o inevitável pequeno-almoço no hotel voltamos as ruas de Deli. Para visitar Raj Ghat (Memorial a Ghandi), passagem pelo Forte Vermelho e visita da Mesquita de Jama Masjid. Continuamos em rickshaw até ao Khari Baoli, o famoso Mercado das Especiarias, situado na Velha Goa. Almoço em restaurante local. A seguir ao almoço visita panorâmica da Nova Deli, com destaque para a Porta da Índia, a residência Presidencial e os edifícios do Parlamento. Faremos uma paragem, com visita, no mais importante templo Sikh da Índia, o Gurdwara Bangla Sahib. As visitas terminar  no local arqueológico de Qutub Minar. Regresso ao hotel para jantar e alojamento.

Saída do hotel para o aeroporto de Deli. Formalidades de embarque e partida em voo da Druk Air prevista para as 12h30. Chegada pelas 15h20. Ora bem, chegados que somos a Paro há que cumprir os habituais trâmites de entrada. Mostrar o passaporte, sorrir para o funcionário alfandegário e cá estamos nós a pisar o solo de um dos países mais felizes do mundo, como se constatar· durante os próximos dias. Hoje vamos dormir ‡ capital, a cidade de Thimphu, repleta de serenidade, de espiritualidade e de uma religiosidade tranquila e muito carismática. Para aqui chegarmos tomaremos cerca de uma hora. Ainda esta tarde iremos visitar o Buda Dordenma onde est· situada a estátua de Kuensel Phodrang, uma das maiores representaÁıes de Buda em todo o mundo com os seus mais de 50 metros de altura em bronze coberto de ouro. Tenho a certeza de que irão gostar! O jantar de hoje será servido no nosso hotel.

Durante a permanência em Thimphu ficaremos a conhecer melhor a movimentada capital do Reino do Butão. Hoje vamos visitar o Memorial Chorten, originalmente mandado construir por Jigme Dorji Wangchuk, pai do “Butão moderno”, em nome da paz e prosperidade. Visitamos também o Instituto Nacional de Medicina Tradicional e a Biblioteca Nacional, para então chegarmos ao Empório Artesanal, um conjunto de lojas onde se pode apreciar o que de melhor se produz, artesanalmente falando, no Reino do Butão. Visitaremos ainda o Museu do Património Folclórico onde almoçamos e prosseguiremos a visita para Tashi Choe Dzong, a lindíssima fortaleza-mosteiro medieval cuja maioria dos edifícios são governamentais para funções administrativas (que abre ao público às 17h00).

Despachado o pequeno-almoço vamos até Punakha numa viagem com duração de cerca de 3 horas. Pelo caminho subimos ao Dochu La para disfrutarmos da imensa vista para os Himalaias. Isto se as condições atmosféricas estiverem a nosso favor. Vamos acreditar que sim. Dochu La tem mais de 100 estupas que foram erguidas em memória dos soldados que perderam a vida durante a rebelião dos Assamese, movimento separatista que nos anos 70 do século XX provocou distúrbios e convulsões sociais na região nordeste da Õndia. Após este momento de exaltação visual e sensorial, continuaremos a viagem por este país de serenidades e espiritualidades até chegarmos a Punakha. O dia de hoje vai ainda incluir uma curta subida suave a um bonito templo localizado no vale de Punakha, o Chimmi Lhakhang, conhecido por Templo da Fertilidade, numa deliciosa caminhada por entre arrozais e aldeias genuínas repletas de sorrisos. Uma experiência inesquecível em que existem monges budistas e silêncios tocados pela brisa que vem de mansinho soprar as velas de pano. Chimmi Lhakang é um templo dedicado ao Drukpa Kuenley, o “louco divino”. Que acaba mesmo por ser o santo preferido dos butaneses. [será que a mediação o da Felicidade Interna Bruta vem destes tempos…?] O templo em questão é hoje um dos santuários mais importantes do país e que foi adoptado pelos casais que não conseguem ter filhos. Podemos sempre tentar perceber se resulta falando com os locais… O almoço será servido em restaurante local. Durante a tarde seguimos para o Dzong que foi construído em 1637 no lugar estratégico na confluência do Pho Chu e do Mo Chu. Já agora…ambos são rios. Com uma enorme carga histórica, este templo-mosteiro tem sido palco de momentos marcantes no trajeto político e social do Reino do Butão. A última restauração ocorreu em 1987 e por decisão do actual rei, Jigme Khesar Namgyel Wangchuck. O jantar será no hotel.

No início da manhã e após o pequeno-almoço madrugador, iremos até Khamsum Yueley Namgyel Chorten, um templo mandado erigir pela Rainha Mãe e que permite uma fabulosa vista sobre o vale em redor. Após a visita metemo-nos ‡ estrada em direção ao vale de Haa onde chegaremos após algumas horas (cerca de 5) de paisagens deslumbrantes e momentos que para sempre ficarão no alforje da nossa memória. Um dos mais bonitos trajectos por estradas butanesas que nos levará até um vale de perfeições salpicado por pequeninas aldeias e riachos. Á chegada alojamento num dos reconhecidamente melhores hotéis rurais do país. O jantar será servido em ambiente familiar e aconchegante. No dia seguinte temos o habitual pequeno-almoço e andarilhamos por algumas das aldeias e templos do vale numa viagem exploratória digna de registos (im)prováveis e que nos transmitirão certezas absolutas de que vivencias como estas em poucos sítios do mundo existirão, até porque È aqui que podemos tomar contacto com a cultura nómada Haap. … também durante a passagem pelo Vale de Haa que iremos conhecer o Juneydrak Hermitage, o “Templo Branco” e o “Templo Preto”, dois dos mais reverenciados pela população butanesa.

Deixamos para trás o vale de Haa cedo pela manhã depois de um excelente pequeno-almoço e seguimos para Paro não sem uma paragem no obrigatório ponto mais alto das estradas butanesas, a “passagem” de Chele La, a 3880 metros de altitude. Chegada a Paro e check-in no hotel que nos ir· acolher. Em Paro teremos oportunidade de visitar o Dzong local, que traduzido mais ao menos ao pé da letra resulta em algo como “a fortaleza do monte das jóias”! É o complexo de edifícios religiosos e administrativos do distrito que empresta o nome. Curiosidade do local, entre outras, foi aqui que Bertolucci filmou parte do ser conhecido “Little Buda”. Assim mesmo, em inglês, para que o sentido não se perca na tradução (in)directa. Assim como não perderemos a oportunidade de visitar um dos mais antigos templos do país, o Kyichu Lhakang, mandado construir em 659 pelo rei Songtsen Gampo, do Tibete. Para terminar nada como visitar uma quinta rural butanesa para percepcionar e experienciar o modo de vida das gentes locais. A dormida e o jantar acontecem em Paro e no Hotel Raven Nest, ou Haven Resort, ou similar, de 4*.

Após o despertar e a primeira refeição do dia, viajaremos em direção aos arredores de Paro para visitarmos o mais icónico dos mosteiros do Reino do Butão, o Taktsang. … aquele que se empertiga verticalmente nos penhascos a uma altura de 2.950 metros e que aparece em todas as imagens turísticas sobre o Butão. … um dos mais sagrados santuários do mundo religioso himalaico. E uma obra fantástica de engenharia que desafia a lógica da gravidade e a noção de vertigem. Soberbo! Assim como soberba é a escalada de duas a três horas para lá chegarmos e conseguirmos a melhor vista de todas as vistas possíveis. Sem pressas e ao ritmo de cada um pois o dia de hoje é apenas dedicado a este momento alto (literalmente). Atenção que a subida é fisicamente algo exigente ainda que não requeira qualquer tipo de preparação, pelo que os que não a quiserem, ou puderem fazer a pé, haverá sempre uns dóceis e simpáticos póneis que nos aguardam para uma subida mais calma e tranquila durante a primeira metade do trajeto, e apenas em sentido ascendente. O almoço ligeiro será em formato “picnic box”. E sim, voltamos a pernoitar e a jantar no mesmo hotel na cidade de Paro.

O nosso encontro de hoje È com o aeroporto aqui situado. Já agora, sabiam que a capital do Reino do Butão é a única no mundo que não tem um aeroporto? Por isso mesmo ele situa-se em Paro e é daqui que iremos sair e passar pelas habituais formalidades alfandegárias e de embarque para o voo da Druk Air com partida às 9h40 depois do pequeno-almoço madrugador (ou no hotel ou em “breakfast box”) e transporte para o aeroporto. A hora de dizer adeus a este lugar único no mundo está a chegar. E enquanto o avião descola e o lendário Reino do Dragão fica para três protegido pelas suas montanhas guardiãs, é certo que já iremos sentir uma profunda saudade e uma inquestionável vontade de regressos. Agora é fechar os olhos e reviver profundamente com um sorriso na alma tudo o que por que passarmos nestes dias inesquecíveis. O reencontro com Deli acontece pelas 11h30 e seguiremos para almoçar em restaurante local. Em seguida visitamos o Templo Akshardham, um dos mais peculiares da cidade de Deli com os seus 1160 pilares. Continuará, o para o hotel. Alojamento e jantar no hotel.

Em hora a determinar transporte para o aeroporto para formalidades de embarque nos voos com regresso a Portugal.